Amélia das Neves Lopes – Rua
Bairro:
Jardim Santa Felicidade II
Data:
30/11/2011
Valor:
Documento: 5.720 lei
Mapa de Localização:
Dados Técnicos:
| Nome Atual: | Amélia das Neves Lopes – Rua |
| Bairro | Jardim Santa Felicidade II |
| Documento | 5.720 lei |
| Data: | 30/11/2011 |
| Iniciativa: | Salim Mattar |
Homenageado(a):
| Nome: | Amélia das Neves Lopes |
| Data de Nascimento: | 05/12/1923 |
| Local de Nascimento: | São Pedro do Turvo - SP |
| Data de Falecimento: | 19/07/2010 |
| Profissão: | Modista |
Histórico:
Amélia das Neves Lopes nasceu em São Pedro do Turvo/SP, aos 05/12/1923, na Fazenda Figueira, de propriedade de seu pai, José das Neves Júnior, que se estabeleceu na zona rural da região em 1911.
A Família mudou-se para Ourinhos em 1930. Jose das Neves, seu pai, construiu com o auxilio de seus vizinhos, a primeira estrada ligando São Pedro do Turvo a Ourinhos, tendo ainda amparado economicamente a construção da primeira ponte sobre o Rio Pardo em 1927.
Amélia estudou no grupo Escolar Jacinto Ferreira de Sá e no Externado Rui Barbosa.
Esposou Francisco de Almeida Lopes em 1943. Seu marido foi para Ourinhos em 1924, juntamente com os primos Carlos Eduardo Devienne e Benedito Monteiro. Todos para trabalhar na Companhia Ferroviária São Paulo – Paraná. Francisco (Chiquinho como era conhecido) era amante da fotografia. Desse modo, com a máquina sempre tiracolo, fotografou o cotidiano da cidade durante cerca de 56 anos, além de manter um arquivo fotográfico da extinta ferrovia. Seu acervo fotográfico, na parte que diz respeito a Ourinhos foi em parte doado ao Museu da cidade, e hoje acha-se quase todo digitalizado por seu filho José Carlos. O seu arquivo da ferrovia, já digitalizado tem sido utilizado em teses e livros sobre o norte do Paraná.
José Carlos, assessor da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação, da qual foi também Coordenador, mantém há 10 anos uma coluna na Folha de Ourinhos e o blog “Memórias Ourinhenses”.
Amélia foi uma modista de renome na cidade por cerca de 40 anos. Ajudou a conservar as fotos do marido e colaborou com o filho entrevistando vários moradores antigos. Dotada de espírito cristão, dedicou os últimos anos de sua vida ao trabalho voluntário, notadamente no bazar da Santa Casa de Misericórdia, de cujo grupo era a mais antiga.
Amélia faleceu em 19 de julho de 2010.