Liberto Resta – Rua

Bairro:

Nuc. Hab. Choso Misato

Data:

15/12/2016

Valor:

Documento: 6.319 lei

Mapa de Localização:

Dados Técnicos:

Nome Atual:
Liberto Resta – Rua
Bairro
Nuc. Hab. Choso Misato
Documento
6.319 lei
Data: 15/12/2016
Iniciativa: Salim Mattar

Homenageado(a):

Nome:
Liberto Resta
Data de Nascimento: 25/10/1914
Local de Nascimento: Bauru-SP
Data de Falecimento: 29/01/1984
Profissão: Funcionário da SANBRA Ourinhos e Músico

Histórico:

Liberto Resta nasceu em Bauru/SP, em 25 de outubro de 1914, tendo como seus genitores Cesare Fortunato Resta e Marcela Andreotti, ambos italianos.

A infância passou quase toda na terra natal, com exceção de um curto período em Jundiaí, devido a circunstâncias políticas da época que obrigaram seu pai a sair de Bauru por causa de perseguições ideológicas.

Possuía apenas mais um irmão, Severo, e cinco irmãs, Ada e Alba, mais velhas, Zoraides, Leda, Ilka e Clorinda (Dinda).

Liberto casou-se em 18 de maio de 1940 com Inyra Gomes de Carvalho. O casal teve três filhos: César Fortunato Resta (Nato - 10 de fevereiro de 1941), Sérgio Roberto Resta (Serginho - 14 de maio de 1942) e Rosa Helena Resta (Rosinha – 13 de outubro de 1945).

Possuía duas grandes paixões em sua vida: a Família, que gostava de ver sempre reunida, e a música, que começou a estudar ainda criança e foi desenvolvendo com o decorrer do tempo, chegando a compor várias obras, desde valsas até sambas e chorinhos, passando por canções e marchinhas carnavalescas.

Trabalhou na Sanbra de Bauru e Sanbra de Ourinhos, foi transferido para a SANBRA de OURINHOS (na época S.A. MOINHO SANTISTA) no ano de 1946, promovido a Chefe do Escritório. - Encarregado pela ADMISSÃO dos funcionários e operários daquela mega indústria, é incalculável o número de famílias OURINHENSES então beneficiadas (entre 1946 e 1977, quando aposentou).

Na qualidade de exímio Violinista (desde 7 anos de idade), Liberto Resta sempre manteve grupo musical em OURINHOS, conhecido com "CONJUNTO DA SAUDADE" – Esse grupo era sempre "requisitado" a participar de eventos da cidade, de maneira gratuita.

Individualmente, também animava casamentos (incontáveis), graciosamente. Anualmente, apresentava-se na SANTA CASA DE OURINHOS (além de outros hospitais, esporadicamente) durante o NATAL, visitando os enfermos internados, nunca aceitando um centavo para tal.

Era comum também reunir amigos músicos da cidade, para promover serenatas pelas ruas de Ourinhos.

Ainda em Ourinhos viu nascer o primeiro neto, Cláudio César, filho do Nato. Logo depois viriam, pela ordem: Cláudia Celina (também do Nato), Ivan (da Rosinha), Mário Sérgio (do Serginho), Regina Helena (da Rosinha), Roberto D'Alessandro e André Luciano (do Serginho), Marco Aurélio (da Rosinha), e Carla Cristina (do Nato).

Quando se aposentou na Sanbra passou a ter o tempo inteiramente livre para tocar, fosse em casamentos, restaurantes, ou, mais tarde, no Clube do Choro, já em Londrina, para onde se mudou quando deixou Ourinhos, após também ter passado por Maringá.

Liberto faleceu em 29 de janeiro de 1984, vítima de um segundo ataque cardíaco, enquanto ainda se recuperava do primeiro, antes de ver nascer os bisnetos Joyce, Virgínia, Raul, Vitória, Tiago, Miguel, Álvaro, Beatriz, João Vitor, Murilo, Rafaela, Caio e José Carlos, além de Gabriel e Guilherme, que são filhos do primeiro casamento da Patrícia (esposa do Marco).

Conservador e inovador ao mesmo tempo, foi um grande companheiro dos netos, muitas vezes participando de suas invenções, sempre incentivando suas descobertas, criatividade e iniciativas. Tanto assim, que uma das coisas que mais gostava era tocar junto com eles, que tentaram seguir seus passos no caminho da música, ensinando, acompanhando e cobrando os aperfeiçoamentos necessários, chegando algumas vezes a exagerar um pouco em perfeccionismo."

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