Antonio Raposo Tavares – Rua
Bairro:
Jardim dos Bandeirantes
Data:
Valor:
Documento: Loteamento
Mapa de Localização:
Dados Técnicos:
| Nome Atual: | Antonio Raposo Tavares – Rua |
| Bairro | Jardim dos Bandeirantes |
| Documento | Loteamento |
| Iniciativa: | O Loteador aprovou o Loteamento com os nomes das ruas |
Homenageado(a):
| Nome: | |
| Data de Nascimento: | 1598 |
| Local de Nascimento: | São Miguel do Pinheiro, Portugal |
| Data de Falecimento: | 1659 |
| local de Falecimento: | São Paulo-SP |
| Profissão: | Sertanista |
Histórico:
Antônio Raposo Tavares, dito o Velho (São Miguel do Pinheiro, 1598 — São Paulo, c. 1659) foi um sertanista português, bandeirante paulista, que expandiu as fronteiras brasileiras às custas dos domínios espanhóis e das vidas de milhares de indígenas, membros de missões jesuíticas. Muito serviu a D. Francisco de Sousa, e por isso foi por ele armado cavaleiro da Casa Real. Teve diversos cargos na vila de São Paulo e foi ativo sertanista.
Nascido em São Miguel do Pinheiro, concelho de Mértola e distrito de Beja, Portugal, de mãe com ambas origens cristã-nova e cristã-velha, e de pai cristão-velho. No aspecto religioso e da educação é presumível que com o cristianismo católico terá possivelmente recebido também uma influência judaica por via de sua madrasta cristã-nova e segunda mulher de seu pai, Maria da Costa.
Chegou ao Brasil em 1618 com o pai, Fernão Vieira Tavares, antigo partidário de António Prior do Crato, tesoureiro da Bula da Cruzada e moço da câmara do Rei, designado capitão-mor governador da capitania de São Vicente em 1622. Era assim preposto do conde de Monsanto, donatário da capitania de São Vicente. A mãe era Francisca Pinheiro da Costa Bravo. António Raposo, aliás, nunca perderia contacto com os interesses da Coroa.
Aos 24 anos, casou-se com Beatriz Furtado de Mendonça, filha do também bandeirante Manuel Pires. O casal teve dois filhos, porém mais tarde sua esposa veio a falecer e depois de dez anos de viuvez, voltou a se casar com uma viúva chamada Lucrécia Leme Borges de Cerqueira, já mãe de oito filhos. Dentro do segundo casamento teve uma filha.
Morto o pai (1622), transferiu-se para o planalto de Piratininga, fixando-se na vila de São Paulo, onde logo se entusiasmou em participar nas expedições destinadas a aprisionar índios.
Raposo começa suas expedições a partir de sua pequena fazenda situada em Quitaúna (região em que hoje fica Osasco).
Ainda no inicio de sua jornada como bandeirante, Raposo Tavares recebeu diversas ordens de prisão, sendo acusado de liderar bandeiras “ilegais” e também por ter reunido grande números de indígenas para serem negociados.
Em 1628, participa enquanto imediato de sua primeira bandeira, chefiada por Manuel Preto, mas é Raposo Tavares quem toma a iniciativa da situação traçando planos e ordenando a bandeira com um efectivo de cem paulistas e 2 mil índios auxiliares. Esta expedição, dividida em quatro companhias rumou para a Província do Guaíra, situada na parte oeste do atual Estado do Paraná. Entre 1628 e 1629, destruiu 13 reduções jesuíticas, aprisionando cerca de 100 mil nativos, expulsando os jesuítas espanhóis da região (ver: Missões jesuíticas no oeste do Paraná), ampliando as fronteiras do Brasil e assegurando a posse dos territórios dos atuais estados do Paraná, de Santa Catarina e de Mato Grosso do Sul. À frente de novecentos brancos e mamelucos e dois mil índios, uma verdadeira cidade em marcha.
A vanguarda de sua bandeira, pequena coluna comandada por Antônio Pedroso de Barros, livre de quase todo equipamento, seguia mais depressa. A retaguarda era chefiada por Salvador Pires de Mendonça. Pedro Vaz de Barros, Brás Leme e André Fernandes comandavam companhias. Formando sistema com a bandeira, outra tropa comandada por Mateus Luís Grou varou os sertões de Ibiaguira nas cabeceiras do rio Ribeira. Comandados, seguiam na bandeira, entre outros, Frederico de Melo, João Pedroso de Barros, Antônio Bicudo, Simão Álvares. Ia com eles ia o cacique Tataurana, capturado no local.