Seicho-No-Ie – Rua
Bairro:
Nova Ourinhos
Data:
18/08/1980
Valor:
Documento: 2.078 lei
Mapa de Localização:
Dados Técnicos:
| Nome Atual: | Seicho-No-Ie – Rua |
| Bairro | Nova Ourinhos |
| Documento | 2.078 lei |
| Data: | 18/08/1980 |
Homenageado(a):
| Nome: | Seicho-No-Ie |
| Profissão: | Religião |
Histórico:
Fundada por Masaharu Taniguchi em 1° de março de 1930, no Japão, a Seicho-No-Ie possui hoje milhões de adeptos e simpatizantes em 29 países. Após receber inspiração divina, o Prof. Masaharu Taniguchi escreveu a Revista Seicho-No-Ie (Lar do Progredir Infinito) e editou mil exemplares. Em meio a um Japão devastado economicamente pela depressão mundial de 1929, a revista começa a causar grande impacto na vida dos leitores. Foram montadas reuniões de estudos daqueles textos, pois, com sua simples leitura, as pessoas se curavam e resolviam seus problemas. A força dos escritos do Prof. Masaharu Taniguchi fez dele um dos mais respeitados pensadores do século XX, ao mesmo tempo em que a entidade que foi criada para divulgar o Ensinamento ganhou sedes para reuniões e uma organização mundialmente estruturada.
Confira abaixo como tudo começou e como o Movimento acabou chegando ao Brasil pouco tempo depois de ter sido fundado no Japão.
O Fundador
Às 6 horas da manhã de 22 de novembro de 1893, em Kobe, Japão, nasce o Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi, fundador da Seicho-No-Ie. O pequeno Masaharu, desde a infância, destacava-se dos demais por sua inteligência. Em 1906 concluiu o curso primário como melhor aluno.
Entre 1906 e 1910, na adolescência, o jovem Masaharu já refletia profundamente a respeito do sentido da vida. Sob o forte impulso de buscar respostas, mergulhou no mundo da literatura. Logo despontava o gênio. Suas redações eram selecionadas e publicadas em revistas literárias.
Juventude
Com 19 anos de idade, o Sagrado Mestre Masaharu Taniguchi ingressou na Universidade de Waseda, em 1911. Reflexões sobre a frágil condição humana povoavam cada vez mais a mente altruísta daquele jovem. Seus textos continuavam a fazer sucesso em periódicos locais. Nesse período, passou por diversas situações difíceis devido a sua precária situação financeira.
Deixou a universidade sem concluí-la, passando a trabalhar numa indústria de fiação. Tinha vinte e poucos anos e um olhar extremamente observador. Ao verificar a situação miserável dos empregados daquela fábrica, foi tomado por um profundo desejo de oferecer respostas ao sofrimento humano; concluiu que somente o caminho espiritual poderia libertar seus semelhantes e a si mesmo.
Aos 26 anos, antes do grande encontro com a Verdade, escreveu um livro de palestras sobre espiritualismo, com estudos comparativos entre as várias religiões.
Década de 20: O casamento e a incessante busca por respostas
Em 1920, o Sagrado Mestre casa-se com a então senhorita Teruko Emori. Quase sem recursos, o casal foi morar em Tóquio.
O ano de 1923 foi bastante intenso para o jovem casal. Com o advento do terrível terremoto de Kanto, eles se retiraram para Kataoka, onde nasceu a filha Emiko. No fim daquele ano, a família mudou-se para Kobe, onde o Sagrado Mestre foi trabalhar numa empresa chamada Vacum Oil. Estabeleceram residência na aldeia de Sumiyoshi, onde se cultuava essa divindade.
Nessa cidade, o intelectualmente inquieto Masaharu se depara, em uma livraria, com uma obra do pensador americano Fenwicke Holmes, o livro “The Law of Mind in Action”, que o faz refletir profundamente.
Todas as manhãs, durante mais de cinco anos, ele se dirigia ao templo Sumiyoshi e orava fervorosamente em busca do Deus Verdadeiro.
O Despertar e a Voz do Grande Anjo Branco
Certo dia, durante profundo estado meditativo, o Sagrado Mestre teve seu encontro com o Grande Anjo Branco, que fez soar em seu interior, com a força de um vagalhão, as palavras da Verdade:
“Pecado não existe! Doença não existe! Morte não existe! Agora, aqui, ressuscita a Vida Eterna”.
O Sagrado Mestre descreve esse momento em detalhes na obra A Verdade da Vida volume 20:
“Apesar de continuar com os olhos cerrados, vi diante de mim uma luz ofuscante. Tive a impressão de ver vagamente, no meio da luz, uma imagem branca que devia ser o dono da voz misteriosa”.
Surge no Sagrado Mestre o desejo ardente de compartilhar seu despertar com outras pessoas. Decide, então, publicar uma revista.
No entanto, diante das urgências de sobreviver como um assalariado, decide economizar para, um dia, conseguir realizar seu sonho.
Durante o ano de 1929 ocorre, então, um fato que o fez colocar em prática a força das palavras da Verdade. Certo dia ele chegou em casa e viu que um ladrão havia levado suas economias.
“Nesse instante, ouvi soar dentro da minha cabeça: ‘O momento é agora! Comece agora mesmo a sua missão! No agora existe o infinito, existe a força inesgotável! ’”.
Os Primeiros anos da Seicho-No-Ie
Em 1º de março de 1930 é publicado o primeiro exemplar da Revista Seicho-No-Ie. A partir da quinta edição, começaram a se multiplicar o número de cartas de agradecimento que chegavam ao Mestre, vindas de pessoas relatando que com a simples leitura daquelas palavras aconteciam curas e outras bênçãos, consideradas como milagres.
Em 27 de setembro de 1931 o Sagrado Mestre recebe, por inspiração, a Revelação Divina da Grande Harmonia. O poder das palavras da Verdade Homem Filho de Deus e de frases como “Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra” começavam a fazer prodígios na vida de muitas pessoas.
Os pedidos de mais revistas se multiplicavam e logo se fez necessário compilar o conteúdo em um único volume. E assim surge a primeira edição da obra A Verdade da Vida, em 1932, ano em que o Sagrado Mestre decide se desligar da Vacum Oil para dedicar-se exclusivamente à difusão da Seicho-No-Ie.
Em 1934 empreendeu pela primeira vez uma longa viagem de pregação pelo interior do Japão, alicerçando as fundações do que viria a ser o Grande Seminário.
Ainda em 1934 o Sagrado Mestre decide mudar-se para Tóquio. No ano seguinte, com a publicação da coleção A Verdade da Vida, o número de adeptos aumentou rapidamente.
Em 1935, o Sagrado Mestre realiza o primeiro Grande Seminário, que ocorre até hoje, sem interrupções.
Em janeiro de 1936 foi constituída oficialmente a entidade religiosa Seicho-No-Ie e em fevereiro formou-se a Associação Pomba Branca.
Na segunda metade da década de 30, o número de participantes do Grande Seminário foi crescendo a cada ano. Ao mesmo tempo, o Sagrado Mestre que escrevia em ritmo acelerado sob divina inspiração, publicava livros e revistas.
Estavam consolidados os dois pilares do movimento: o Grande Seminário e a difusão por meio da palavra escrita.